segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

UM ANO SEM NELMO

Um ano sem o Nelmo.
O que dizer?
A morte é o que une todos no mesmo destino comum:
o pó inexistencial.

"Quero ver quem separa o pó do rico do meu..." dizia uma velha canção de Gilberto Gil.

Um ano sem o Nelmo. O que dizer? A ausência do Nelmo é absurdamente emblemática quando pensamos na triste cidade de Nova Friburgo na serra do Rio de Janeiro.


Vamos imaginar que o Nelmo, de alguma forma, personificasse aquilo que todo bom palhaço simboliza: uma alegria de um tempo ingênuo, que sempre morre quando deixamos de acreditar em Papai Noel, mas que sempre há de renascer enquanto existir um bacurauzinho qualquer neste mundo. É isto que o palhaço significa. Uma alegria de viver gratuita. Gratuita porque ingênua, ou ingênua porque gratuita...

Enfim, gente boa. Gente do Bem.
Coisa rara. Jóia rara.
Saudades imensas de ti Nelmo...

Deixo aqui um link para uma valsinha que eu fiz pro Nelmo em janeiro do ano passado. Esta música não foi feita pra me promover, mas do fundo do coração por amor a um amigo, tanto que só agora divulgo esta peça. Não é um requiém, não. É uma música até alegrinha, pontuada por uns momentos de tristeza e reflexão calma. Acho que é a cara do Nelmo. Abraços a todos que gostam do Nelmo!

https://soundcloud.com/gui-mallon/nelmo-waltz